O Colectivo Terra de Pontedeume nace co obxectivo de plantar a nosa pequena semente na defensa e difusión dos dereitos do noso pobo, da nosa cultura, da nosa lingua e da nosa historia, desexando que esta semente xermole e floreza, xunto con outras moitas sementes, nun futuro mellor para o noso país.
segunda-feira, 24 de março de 2014
ALÉN DO SILENCIO
O próximo sábado 29 de Marzo a partir das 20h, teremos no local a presentación do traballo colectivo "Alén do silencio". Participarán @s súas/seus autoras/es RAMIRO VIDAL ALVARINHO, XOSE IGLESIAS, MARIA JOSE FERNANDEZ, MARIA XESTAL , XURXO GAGO e XOSE M.ABELEDO CASTRO.
quarta-feira, 19 de março de 2014
FEMINISMO E CLASSE
“Em 1929 Virginia Wolf andava a procura dum quarto de seu, um espaço próprio, construindo um símbolo da liberdade de pensamento para as mulheres. E ainda continuamos aqui, na procura dum “quarto só para nós”, ao que queremos convidar-te a participar.
O vindouro sábado abrimos para vós, companheiras, o nosso espaço e a nossa agenda de atividades. Estará connosco Margarida Corral Sánchez, licenciada em sociologia, técnica de igualdade e Secretária Confederal de mulheres da CIG, com a qual teremos a oportunidade de conversar e debater sobre feminismo e classe.
Convidamos-vos a compartilhar, propor, dissentir, sorrir, percorrer e construir juntas o nosso quarto e o nosso caminho.
Participa! Este sábado às 18:00 no Terra”.
sábado, 8 de março de 2014
8DE MARÇO
Rosalia, a
mulher trabalhadora
O dia 24 de fevereiro foi o Dia de Rosalia. A AELG promove “a fenda dos
muros” com os versos de Rosalia para mantê-la viva e livre.
Gostamos dessa ideia, por isso estamos hoje aqui, para ceivarmos este
fermosísimo verso (imagem), que esperemos, esteja neste lugar por muito tempo.
Escolhemos este Dia, o Dia da Mulher Trabalhadora, para reviver a Rosalia mais
combativa, a Rosalia que se resiste a ser a chorona ou a santinha, a Rosalia
que nom é umha cara numha camisola, a Rosalia que nom é um fosil; senom a
Rosalia rebelde, inconformista, feminista e luitadora, umha Rosalia de carne e
osso, umha Rosalia que pensa e que sente. Umha mulher trabalhadora que querem
soterrar sob muitas homenagens vazias de conteúdo.
Somos muitas as que recolhemos o seu testemunho e estamos em pé, em
luita polos nossos direitos, nom só hoje porque para nós todos os dias som 8 de
março. Temos de estar atentas, vigilantes e em alerta porque o patriarcado nom
descansa, se se sente ameaçado, muta e atopa a maneira de se fortalecer
estender os seus tentáculos.
As mulheres levamos muitos séculos de submetimento, mas também muitos
séculos de resistência. Este ano o ataque aos nossos direitos é maiúsculo. O PP
tira a lei mais involucionista dos últimos tempos (que já é dizer!) para nos
relegar ao papel que o machismo mais rançoso nos tem reservado: ao papel da
vítima passiva, ao papel da mae por obriga, ao papel da eterna nena, ao papel
do trabalho reprodutivo nom revaloriçado, ao papel de sostém do homem, a um
papel, em definitivo, no qual nengumha mulher colhemos sem asfixiarmo-nos.
Mas o que o relato patriarcal esquece é que estamos afeitas a luitar e
luitaremos até o final. Se aprobarem esta mortífera Lei, nom nos rendiremos e
teceremos estratêgias colectivas de resistência, construiremos pontes no limbo
do legal e nunca permitiremos ficar sem o direito tam básico como é o de
decidirmos sobre o nosso corpo. Treme Governo, somos umha multidom de mulheres
empoderadas que nom vamos dar nem um passo atrás! Manhá temos a nossa primeira
cita, estaremos em Compostela para berrar:
Nós parimos, nós decidimos!
Enchamos a Quintana em Defesa dos nossos direitos!
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