sexta-feira, 30 de maio de 2014

CARLOS E O DEVER DA DESOBEDIÊNCIA



Acabam de abrir um expediente ao Carlos por “desafio à autoridade”, por isso desde o Colectivo Terra queremos expressar a nossa solidariedade com ele e dizer-lhe que estamos orgulhosas. O Carlos deu-nos a maior liçom que podemos aprender: a da insubmissom, a da fraternidade, a da quebra com o enmudecimento. Querem-nos caladas e vam-nos ter rabudas.
Se a Galiza existe é porque houvo, há e haverá milhares de galegos e galegas que desafiam a autoridade. A história do nosso povo é umha longuíssima história de desobediência. Contra a destruiçom do Reino da Galiza, Faraldo liderou a Revoluçom Galega de 1846. Contra o despreço da nossa língua, Rosalia escreveu o primeiro livro integramente em galego. Contra umha Galiza convertida num criadouro de carne humana para a exportaçom, Castelao revirou-se e luitou polo proclamaçom do Estatuto de Autonomia.
Num contexto onde o Estado espanhol decreta o extermínio da língua e cultura galegas, nós, como Carlos, como Faraldo, como Rosalia, como Castelao, desafiamos à autoridade, somos desobedientes, nom reconhecemos como legítimo um regime corrupto e etnocida, que condena o povo trabalhador à indigência e expulsa a mocidade da nossa Terra. Nós, como o Carlos, como o conjunto do alunado do IES Breamo, sabemos que defender a língua nom é delito, que a desobediência é o nosso dever, que a luita é o único caminho.
Querem reprimir a solidariedade e a nossa resposta é mais solidariedade!
Viva a língua galega!
Viva a mocidade rebelde!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

DEFENDER O GALEGO NOM É DELITO!

A mostrar defensa_do_galego_8f.jpg


O 8 de Fevereiro de 2009 tivo lugar umha manifestaçom em contra do galego convocada por Galicia Bilingüe (sic!), à que se unirom organizaçons espanholistas do Reino de Espanha (como a Falange). Muitas pessoas, defensoras do galego, figerom frente às suas agressons à língua. Mas as Forças de ocupaçom espanholas reagirom de maneira absolutamente desproporcionada e violenta contra os e as defensoras do galego.
A causa destes enfrontamentos, doze pessoas serám processadas os vindeiros dias 20, 22 e 23 de maio e enfrontam penas de 46 anos de prisom e 34.000 € de sançons económicas.
Desde o Colectivo Terra queremos expresar a nossa solidariedade com as doze pessoas prolíngua encausadas. Só se faria justiça com a sua livre absoluçom.

Defender o galego nom é delito!

terça-feira, 6 de maio de 2014

9 DE MAIO PRESENTAZÓN DO LIBRO " A BATALLA DAS PENSIÓNS..."

O próximo venres 9 de maio ás 20:00h, teremos no local a presentazón do libro “A BATALLA POLAS PENSIÓNS (1981-2013) De como a clase capitalista quere privatizar os bens comúns e de como as clases traballadoras se opoñen. de Xabier Pérez Dávila
Os medios de persuasión de masas difunden sen descanso a verdade incontestável. As sociedades europeas non se poden permitir o mantemento de onerosos sistemas de protección social.
No entanto, existe unha narración alternativa. Os sistemas de protección social, como o recoñecemento dos dereitos das mulleres, ou como a acumulación do coñecemento científico, son conquistas da civilización humana, irrenunciábeis, que deben ser estendidas a toda humanidade. A capacidade produtiva das sociedades humanas é incomparabelmente superior á de ningunha outra época. Porén, é o capitalismo financeirizado o que ameaza a viabilidade dos sistemas de pensións públicos. É o capitalismo financeirizado o que aumenta de xeito exponencial a inestabilidade dos sistema económico someténdoo a recorrentes crises financeiras. Estabelecer o benestar común é posíbel, mais incompatíbel coa financeirización. E, tendencialmente, tamén incompatível co capitalismo”.
Neste enlace podes ler unha entrevista ao autor  http://www.farodevigo.es/portada-pontevedra/2014/02/26/nadie-cabales-cree-le-garantizar/974721.HTML
Agardamos a túa presenza.
Saúde.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

1º DE MAIO

O Terra com a classe obreira galega e luitadora

  O dia 1 de maio é o dia mundial da classe trabalhadora, nom é o dia do Trabalho (como gostaria a patronal). Este dia nasce como comemoraçom dumha luita num contexto de continuo aumento da expl...oraçom: jornadas cada vez mais longas, condiçons de trabalho pésimas face a um empresariado cada vez mais enriquecido a custa do trabalho incansável das obreiras. Estamos a falar de 1886, mas também podiamos estar a falar de 2014, infelizmente, os paralelismos entre as condiçons do proletariado hoje e as condiçons do S.XIX som enormes. No entanto, foi nesse endurecimento das condiçons vitais das classes populares, onde rebrotarom as organizaçons de classe, onde as mobilizaçons forom mais contundentes, onde a luita polos direitos nom recuou e conseguirom os seus objectivos (a jornada de 8 horas).
  Hoje a patronal em cumplicidade com os governos títeres, consegue sabotar os nossos direitos com todo tipo de fórmulas e mecanismos: contratos temporais e precários, segurança social a conta da trabalhadora, dessemprego masivo, criminalizaçom, repressom, campanhas publicitárias e propaganda disfarçada de expertos. Estes mecanismos conseguem asustar-nos, crermos que somos carne excedentária, que estamos no exército de reserva esperando a milagre de sermos exploradas, que nom temos futuro, que nom valemos nada, que um trabalho escravo é um presente e por isso nom podemos falar, reclamar, dignificar e protestar. Em definitivo, a mensagem é NOM temos direitos. A maquinária está bem engraxada e, todos os dias, fabrica vítimas, despoxos, corpos á mercé da caridade. Contodo, nom conseguem calar-nos, nom nos resignamos. Trabalhadoras, proletarias, lumpen, precárias, escravas sexuais, paradas, excluídas, vadías, tolas e negras sabemos quem somos, a onde pertencenmos, qual é a nossa identidade, qual é a nossa luita e qual é a nossa classe. Cada pessoa que sai hoje à rua é um passo mais no caminho para a conquista dos nossos direitos. Desde o Terra queremos apoiar às mobilizaçons de hoje, à classe obreira galega e, mui especialmente, à da comarca de Ferrolterra, que querem afundir, mas que dia a dia demostra a sua cara mais digna e sobrevivirá a tanto embiste da patronal.
   Os nossos direitos som irrenunciáveis! A vossa propaganda nom pode connosco! Avante com a luita da classe obreira!